-Leia mais poesias
Espeto a vitrola que gemendo espirra música carola
Injeta em meu cérebro o jazz espiritual de Coltrane
Já achei calmo, bonito e triste,i ncrível, né?
Como um punhado de notas matémáticas pode ter
Múltiplos significados estéticos
As garotas negras vão dançando com ritmo, no swing do sax - tem peitos empinados as garotas negras
Lou Reed também gosta de garotas de cor porque elas canta tchu ru ru
Um whiskey por favor, e mais um solo de Coltrane no céu
Leio Allen Ginsberg, um poemo louco e alado como um deus
Leio Chester Himes um romance de dourados mistérios como a madrugadora
Aurora, aquela das belas tranças
Transei Odisséias, mas não tracei Ulysses
Joyce é um chato careca quatro olhos, escrevendo suas linhas tortas
Gosto de torta na cara, como nos "Três Patetas", mas também gosto da bengala bêbada do bepop de Betty Boop
Betty Page tem peitos, quem tem bengala é Charles Chaplin
E quem dá luz ao cego é bengala branca de Santa Luzia.
Mas hoje não estou mais cego, posso enxergar a vida tão real quando um filme
Definição em tela plana, a vida me parece bem mais simples que uma equação.
Me parece um solinho punk daqueles bem alegres, que você assobia feito um doido na rua.
Os pássaros cantam, e as bichas e as mulheres aladas, e meu peido é melodioso quando como feijão com Chet Baker
Ontem devorei um filme do Polanski, acho que era sobre sexo.
REPULSA ao sexo
Eu também já senti peso católico na consciência Cristã de minhas costas curvas
Sabe, sexo seduz sempre sentindo o ser. Serei sereno e sincero
Num orgasmo cósmico criarei o universo que morrerá comigo
Meu mundo é um milhão de idéias que não consigo ecrever, de bytes, de cores, de sons e cheiros
Os filmes que eu vi, as músicas que eu ouvi, as dores que eu senti, clichês que escrevi.
As lágrimas que você quis que eu vertesse ao vivo e a cores, seu cheiro forte depois do sexo.
Tudo isso vai acabar comigo numa hecatombe onírica, no meu aniversário de 100 anos.
E ai ficarão para a história os beijos, os peidos, os livros de Bukowski, a Sessão da Tarde
As cervejas e brigadeiros, o gelo dos EUA e o calor do Mato Grosso.
Meu deus que gostoso é viver assim, com a vitrola rodando, o fumo queimando e você me amando - Fim.
"Sentir é mais importante que pensar", decreta o Ciclope - eu calo - com o cérebro no falo
Leia também:
-Resenha da "Odisséia", de Homero
-Poemas beat de Lawrence Ferlinghetti
31.3.09
Ulysses fugiu da Grécia atrás das garotas negras de Coltrane - Frico Di Giacomo
Cuspido por Di Giacomo às 16:41 0 Amigos imaginários comentaram
Marcadores: bebop beat, coltrane, fred di giacomo, poesia, ulysses
30.3.09
Mc Frontalot - Rap de Nerd
Dica do Bruno Xavier, programador dos sites da Mundo Estranho e Superinteressante e ator nas horas vagas
É o "gangsta geek"
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Marcadores: mc frontalot, música, rap de nerd
29.3.09
Hoje eu tive um sonho bom e acordei feliz
Cuspido por Di Giacomo às 23:07 0 Amigos imaginários comentaram
25.3.09
O Ghost Writter Gostava de Goonies
Gostava de unhas vermelhas em pés pequenos
Gostava de cerveja gelada em boteco sujo
Gostava de falar sacanagem nos ouvido tímidos
Gostava de dançar quando estava sozinho em casa
Gostava de comer sorvete depois do trabalho
Gostava de riffs sujos de guitarras limpas
Gostava do seu iPod, mas ainda escutava vinis
Gostava de assistir programas evangélicos na madrugada
Gostava do cheiros cheiros da chuva e dos bons fumos
Gostava dos Beatles, mas preferia os Stones
Gostava do Cristo, mas não gostava da crença
E gostava de contos curtos
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Marcadores: conto
20.3.09
Radiohead - Wish You Were Here
Pra mim, foi bem mais fácil entender o Radiohead quando percebi as semelhanças da banda com o dinossauro maluco do Pink Floyd.
Show deles domingo(22) agora. A gente estará lá.
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Marcadores: cover, música, radiohead, wish you were here
19.3.09
Memórias de um perdedor ta saindo pro papel
Quando eu registrei esse domínio no blogspot na primeira metade da década de 2000, era pra algum dia eu publicar aqui os capítulos do livro que, então, eu estava começando a escrever: Memórias de um perdedor. Comecei em 2003. Parei. Voltei. E agora parece que estou finalmente terminando.
Se acabar eu coloco alguma coisa aqui.
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Marcadores: fred di giacomo, memórias de um perdedor
12.3.09
Da série "Mamãe eu..." TOQUEI NA FUNHOUSE
=> Confira todas as fotos da balada aqui!
Neste último sábado(07/03) foi dia de festa do site Urbanaque na Funhouse, tradicional balada rocker paulistana. Para comemorar os dois anos do site, a banda Milhouse levou seu "punk brega nerd samba progressivo" with lasers para a balada indie e garantiu diversão geral na pista.
A fila continuava às duas da manhã, quando o quarteto subiu ao palco e abriu o show com a sequência de "Te tirei da vida(Mas você voltou)", "Cara Cool" e "Tu Amigo". Foram 15 músicas e uma hora de show que garantiu novos fãs no MySpace e sorrisão na cara de toda a banda :-)
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Marcadores: banda milhouse, funhouse, música
9.3.09
Reinaldo Azevedo na Desciclopédia: É engraçado, pelo menos eu acho.
Tudo começou porque fui passar o blog do projeto secreto do Denis Russo(Ex-redator chefe da Superinteressante) para um amigo. Lá estava a notícia de que ele agora tem um blog na Veja. E passando pelo site da Veja é claro que eu não podia deixar de dar uma lidinha no "polêmico" blog do Reinaldo Azevedo.
O mais engraçado é que pesquisando um pouco da história do cara, eu achei esse link da Deciclopéida e comecei a ter ataques de risos sozinho no trabalho.
O lado ruim da piada, é que acho que exageraram em comentários do tipo "ele é chato e gay". Desde quando ser gay é um problema?
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Marcadores: desciclopedia, humor, pensamentos, política, reinaldo azevedo
4.3.09
Collor derrota PT e se elege presidente da comissão de infraestrutura
Mano, que vergonha:
http://g1.globo.com/Noticias/Politica/0,,MUL1027336-5601,00-COLLOR+DERROTA+PT+E+SE+ELEGE+PRESIDENTE+DA+COMISSAO+DE+INFRAESTRUTURA.html
Clica aqui pra ler a matéria!
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Marcadores: collor, pensamentos, presidente
2.3.09
=>Ciclo ingênuo:
1)O moralista - romance (2001)
2)Grande Circo Picadeiro apresenta: Viva o povo Brasileiro! - teatro (2002)
Demorei uns 3 anos pra acabar "O moralista". É fortemente influenciado por Nélson Rodrigues e Érico Veríssimo. "Grande Circo" é uma peça social, lembrando o estilo de "Arena Conta Zumbi". Os dois tinham uma linguagem simples, uma ingenuidade nos temas e uma certa dictomia de "bom e mau".
=>Ciclo punk-Bukowski
3) Amor em tempos de Aids - contos (2005)
4)Vômito, sangue, lirismo e poemas tortos - poesia (1999 - 2005)
5)Memórias de um perdedor - romance(2003-2009)
6)Cinema Marginal - teatro(2005)
Na faculdade, mergulhei na literatura marginal. "Memóris de um Perdedor" teve o estalo inicial depois que li "Misto Quente" do Bukowski e "O Apanhador no campo de centeio". Tem influências de Henry Miller também. Assim como os contos de "Amor em tempos de aids", que acrescentam influências da literatura beat, Rubem Fonsecea e pitadinhas leves de Borges e Lewis Carrol. "Vômito, sangue"... é poesia marginal, poesia concreta, poesia moderna e muito Paulo Leminski e Allen Ginsbegr. Mais pitadas de rap e poetrix. Essas três obras são da fase em que fiz faculdade, apesar do tempo que demorei pra escrever "Memórias".
"Cinema Marginal" é uam peça que ainda tem um lado de crítica social e influências de Glauber Rocha e Nélson Rodrigues, mas é muito menos ingênuo que "Grande Circo". É teatro trash, sem mocinhos e vilões, ácido e desesperançoso. Começa bem, mas acho que no final se perde um pouco.
=>Ciclo psicodélico
7)Ying Yang: Delírios de um amor doido - rapsódia(2005)
Escrito em quatro dias e carregada de influências de "Alice no País das Maravilhas", contos de fadas e pensamentos de Jung e Campbell, essa é uma das histórias mais diferentes que escrevi e hoje em dia não me agrada muito.
=>Ciclo "mamãe to maduro"
8)O melhor de mim mesmo - poesia(2009)
9)O Homem que colecionava dedicatórias e outras histórias - contos(2007-2009)
10)BeBop Beat - poesia(2009)
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1.3.09
Minha inspiração fugiu com outro
“Aonde vais inspiração?”
“Vou passear em outro coração”
E foi assim num - nem tão- belo dia
Que fiquei sem minha amada poesia
Já não via beleza nas curvas de mulher
No anil do céu ou brigadeiro de colher
Sorvete de creme parecia ter sal
Não via magia nem no Natal.
A minha musa cretina me mandava cartões.
Rodava nos braços de best-sellers e charlatões.
Pariu uma ninhada de alto-ajuda e bruxaria.
Bebia canções na viola da boemia.
Foi cúmplice de um gago em serenata pra namoradinha
Ensinou a moça tímida a ficar mais saidinha
No sermão do frade, ninguém mais dormia.
Na aula de física o gorducho só ria.
Humilhado e triste só esperava o pior.
Mas num sonho ei-la: feliz acorde maior
Despertei em seus braços, louco pra contar
Em forma de versos voltei a amar.
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