À Baudelaire e Rimbaud
Ó, spleen maldito
Terrível mal-estar erudito
Sensação rústica que angustia
Me acorda à noite e escurece o dia
Ó, spleen maldito
Depressão cinza que evito
Tristeza vil que quebra a sintonia
Suja meus sonhos e minha poesia
Mas quando purgarem pústulas minhas
Internas feridas dores que tinha
Serei livre dessa gélida prisão
Esquentará colorido meu coração
Serei novamente pura criança
Que, ao invés de passos, faz contradança
Veja também:
-Poesias de Augusto dos Anjos
-"Uma visão memorável", de William Blake
21.6.10
Spleen Maldito(ou parnaso deprimido)
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2 comentários:
Gostei muito da poesia, um tanto quanto mórbida e depressiva, mas mesmo assim excelente.
Valeu, Jack! Ela é sobre dias depressivos que todos temos, mas termina até que otimista
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