27.2.10

Melhores baixistas do heavy metal

Sim, todo mundo gosta de saber quem são os melhores e maiores. Aí vai nossa listinha de 10 baixistas que cravaram sua marca no heavy metal. Agradeço a colaboração do Diego Sanches, guitarrista, "rédibengue" e dono do blog "FuckYouI'mFromHell".

-Segunda parte da lista

PS:Como é uma lista de baixistas de metal, preferi não incluir gente mais identificada com outros estilos, mas que podem ter sua presença sentida.(Roger Glove, John Paul Jones, Geddy Lee, etc).

-100 melhores baixistas da história.

Steve Harris (Iron Maiden)

Se o Geezer Butler é o pioneiro, Steve Harris foi o responsável por definir de vez a importância do baixo no heavy metal. Além de compor a maioria das músicas do Iron, o cara criou um estilo copiado por muitos até hoje, mesclando "cavalgadas" movidas a mão direita ultra-rápida e riffs criativos. Unanimidade em todas as listas do estilo.

Cliff Burton (Metallica)


Menino prodígio, Cliff Burton só deixou 3 discos gravados antes de morrer num trágico acidente de ônibus. Que nível técnico ele teria alcançado, nunca vamos saber, mas seus solos, uso de distorção, riffs e gosto pela música clássica deixaram saudades nos fãs do Metallica. Numa banda com egos tão grandes quanto a qualidade musical, o espaço que Burton arrumou para fazer solos - em um instrumento normalmente fadado ao acompanhamento rítimico - é incrível.

John Myung(Dream Theater)

Quando o parâmetro é técnica, tem sempre alguém que vai superar o mestre em velocidade e eficiência. Por enquanto, ninguém destronou o virtuose John Myung, um dos pilares do metal progressivo do Dream Theater. Dominando uma infinidade de estilos, seu baixo de 6 cordas(que pode chegar a 12 cordas) parece pequeno quando ele o ataca usando o tapping.


Billy Sheehan(Mr. Big, Steve Vai, David Lee Roth)


Sheehan talvez tenha passado pelas bandas menos "metal" dessa lista, mas deixá-lo de fora seria uma heresia. Seu estilo virtuoso e agressivo em solos de quase dez minutos nas apresentações ao vivo pode ser substituído por linhas cheias de ritmo e harmonia, em canções mais calmas. Sheehan pode não ser tão cerebral quanto Myung, mas compete no mesmo nível técnico que o baixista do Dream Teather.

Robert Trujillo (Metallica, Ozzy, Suicidal Tendencies)

Muito antes de ocupar o lugar que foi de Cliff Burton no Metallica, Trujillo já prestava bons serviços ao metal. Primeiro fundindo groove, peso e velocidade nas bandas Suicidal Tendencies e Infectious Groove. Seus slaps deram lugar a linhas pesadas quando foi tocar com Ozzy. Versátil, Trujillo se adapta a cada novo projeto, sem perder o brilho e a pegada característicos de seu trabalho.

Menções honrosas pela atitude e importância:
David Ellefson (Megadeth)
Joey DeMaio (Manowar)
Fieldy(Korn)
Lemmy Kilmister (Motörhead)
Tom Araya (Slayer)

-Segunda parte da lista de grandes baixistas do metal

Veja também:
-Grandes baixistas do punk rock
-5 vídeos de solos de baixo
-Posts sobre música

Melhores baixistas do metal - Parte 2

Pra não deixar o post tão pesado dividi a lista em duas partes. Aí vai a segunda parte. Agradeço a colaboração do Diego Sanches, guitarrista, "rédibengue" e dono do blog "FuckYouI'mFromHell".

PS:Como é uma lista de baixistas de metal, preferi não incluir gente mais identificada com outros estilos, mas que podem ter sua presença sentida.(Roger Glove, John Paul Jones, Geddy Lee, etc).

-100 melhores baixistas da história.

Geezer Butler (Black Sabbath)




O pai do peso do baixo no heavy metal. Butler foi um pioneiro tanto nos solos, quanto nas linhas elaboradas, destacando-se em meio aos gênios de Iommi e Ozzy, por sua técnica e estilos próprios. Seu solo antes de NIB(com a novidade do uso de efeitos) é sempre apontado como um dos melhores do rock 'n' roll.


Steve DiGiorgio(Death, Testament, Sadus, Iced Earth)



Mestre do fretless (ouça "Dracula" do Iced Earth), talvez um dos baixistas menos conhecidos dessa lista, DiGiorgio tem uma grande gama de serviços prestados ao metal, e um grande número de vídeos em que aparece fritando as cordas de seu baixo em prol do melhor som. Quando não está detonando em bandas como o Death, ele ainda tem um projeto paralelo de jazz.

Ryan Martinie (Mudvayne)



Não adianta tocer o nariz, não dá pra ignorar que o new metal trouxe novidades nos terrenos do contrabaixo. Martnie conseguiu uma das coisas mais difíceis para um músico que é imprimir sua marca registrada, sendo facilmente reconhecido nas músicas do Mudvayne, misturando groove de slaps com peso do seu baixo grave e muita velocidade na mão direita. Ignore a maquiagem e ouça o trabalho de Ryan com atenção.


Billy Gould(Faith No More)



Les Claypool é muito experimental e Flea muito pop para estarem nesta lista. Então, o representante do funk metal aqui é Billy Gould, o responsável pelo peso e balanço da maluquice sonora que é o Faith No More. Gould fez toda uma geração de fãs de rock pesado se preocupar com o swing e sem ele não existiriam trabalhos como de Ryan Martnie e Fieldy, do Korn.

Mike Lepond(Symphony X)




Pra não deixar essa lista só com virtuoses técnicos, alternamos baixistas criativos, caras que inovaram no estilo e alguns "nerds progressivos". O trabalho de Lepond se encaixa na última definição, com incrível domínio de variadas técnicas, o cara teve a responsa de substituir outro monstro do contrabaixo, Thomas Miller. Influenciado inicialmente por Gene Simmons, Lepond não precisa de mais do que as 4 cordas do seu PEAVEY Zodiac para detonar.

Menções honrosas pela atitude e importância:
David Ellefson (Megadeth)
Joey DeMaio (Manowar)
Fieldy(Korn)
Lemmy Kilmister (Motörhead)
Tom Araya (Slayer)

Veja também:
-Grandes baixistas do punk rock
-5 vídeos de solos de baixo
-Posts sobre música

26.2.10

Marisa - denisme

Quinta-feira é dia de arte.



"Essa é a Marisa, esposa do açogueiro Euclides. Ela gosta de tocar harpa e anda por ae em uma carruagem puxada por uma baleia."


...Ou é ruim da cabeça

Há 10 anos, Denis faz graffitis nas ruas de São Paulo e da região do ABC, usando uma linguagem inspirada na caligrafia e na arquitetura gótica. Na maior parte de suas obras, escreve a sigla "DME", que aparece distorcida ou adaptada ao seu estilo, uma tentativa de abstraí-la . Mais trabalho do cara no seu Flickr

Veja também:
-DME presta homenagem ao jazz
-Diane Arbus fotografa o lado bizarro da sociedade
-Um ruído para o sex appeal

***
Post originalmente publicado no finado Clube de Ideias.

24.2.10

Todos bons garotos

Querem ser ricos.
E eu,
hippie



Veja também:
-Toda poesia
-Meu pai é um livro

23.2.10

Filhos de João - O Admirável Mundo Novo Baiano



Mal postei o "Novos Bainos F.C"(1973), documentário que descobri fuçando no Youtube, e já recebo uma mensagem no Twitter divulgando um novo filme sobre os caras. Pelo trailer acima, parece que vem coisa interessante por aí. Abaixo a entrevista com o diretor Henrique Dantas.



Veja também:
-Cenas antológicas de 1973 em "Novos Baianos F.C"
-Lista com os melhores documentários sobre rock 'n' roll

22.2.10

Novos Baianos F.C. - Documentário de Solano Ribeiro

-Grandes documentários sobre rock 'n' roll

Fuçando no Youtube num sábado a tarde, dei de cara com esse interessantíssimo documentário de 1973 sobre os Novos Baianos, dirigido por Solano Ribeiro -produtor musical responsável pelos clássicos "Festivais de Música Popular Brasileira" - para um TV alemã.

Não são apresentados grandes inovações de edição, imagens de arquivo ou formulações de teoria. Está ali pra quem quiser ver a vida livre do bando de "20 malucos" que morava no "Sítio do Vovô" em Jacarepaguá, jogando bola, fazendo música, criando os filhos... A trilha sonora é de primeira, com a maioria das músicas tiradas do clássico "Acabou o Chorare", lançado em 1972 e considerado pela Rolling Stone o melhor álbum da MPB.

Outros desbundes:
-Timothy Leary e suas memórias alucinadas em "Flashbacks"
-"Zabriskie Point": o flower power de Michelangelo Antonioni
-Leila Diniz, a musa do Pasquim


Parte 1




Parte 2




Parte 3




Parte 4




Parte 5




Parte 6




Veja também:

-"Erga-Te", sobre o Graforréia Xilarmônica
-Documentário retrata a geração punk dos anos 90

20.2.10

"It's not Lupus", camiseta do House - Objetos de desejo 3

-Lista com todos nossos objetos de desejo

Ressucitando a seção mais consumista deste bloguinho, cobiçamos um novo objeto de desejo: a camiseta curta e grossa do médico mais curto e grosso da televisão. A alegria é que dessa vez eu vou realmente conseguir matar a lombriga. Minha namorada já encomendou uma pra mim. =)

Veja também:
-Os maiores nerds das séries de tv
-Meditação e yoga em Twin Peaks? Tá tudo explicado!

19.2.10

O Portal - Sabrina Barrios

Quinta é dia de arte

E pra comemorar o sucesso que Sabrina Barrios anda fazendo pela blogsfera vamos publicar mais um trabalho dela: "O Portal".


Sabrina Barrios é designer vinda direto de Santa Maria - RS. Essa colorada faca na bota mora e já expôs seus trabalhos na terra de "Sex And the City", Nova York. Chique né?
Mais design, colagens, formas e cores no Flickr da moça.

-Mais diversão e arte

18.2.10

Apaixonando-se por uma canção: "She Talk to Rainbows"



É amigues, olha que coisa fofa: apaixonei-me por uma música dos Ramones de novo. Sim, está provado cientificamente por alguma universidade de nome engraçado nos EUA: apaixonar-se por uma música/banda é como conhecer uma menina que te tira da órbita, te acelera o coração, te deixa com cara de bobo quando a ouve falar. O amor pode vir à primeira vista, como uma canção que está tocando no rádio e na hora te fisga. Ou então, ser aquela musiquinha que sempre esteve lá, e você nunca deu a devida atenção, como aquela colega de classe que aparece surpreendentemente bonita de uma hora pra outra.

Quando você se apaixona por música, pode ouvir o mesmo álbum ou faixa 40 vezes por dia. Decora a letra e sente-se bem sempre que escuta os primeiros acordes. Fica com aquela sequência de notas e palavras na cabeça. Aquilo diz exatamente o que você sentia/pensava, parece que aquela gema pop e você são velhos amigos. E uma hora a paixão acaba. Pode continuar como amor; um casamento com uma banda pode durar anos. Vocês são companheiros, escuta-se o álbum favorito uma vez por semana, depois uma vez por mês. Compra-se o novo disco da banda eventualmente. É uma relação diferente daquela primeira paixão. Mas o fogo, como no casamento, pode voltar a queimar de tempos em tempos.

Eu estava voltando de 4 dias de praia em Bombinhas, Santa Catarina. Um Carnaval sossegado com praia, cerveja e baralho. Eram nove horas de viagem madrugada adentro e o iPod rolava livre no modo shuffle. Acordei no começo de uma música dos Ramones pra qual nunca dei muita bola "She Talk To Rainbows", a penúltima faixa do "Adios Amigos". Esse disco, o canto do cisne da banda, foi o primeiro dos Ramones a chegar ao meu lar, em Penápolis. Meu irmão ganhou há uns 14 ou 13 anos atrás, em um natal ou aniversário. Lembrava da melodia, mas nunca tinha prestado atenção nela de verdade. Talvez fosse muito "parada" pros meus anos punks. Aquela menina gente boa, mas esquisita, que quando volta da faculdade virou uma tremenda gata, saca?

Depois de quase 15 anos ouvindo Ramones, me apaixonei de novo por uma canção dos caras. O casamento continua bom e até hoje não fui apresentado pra sogra.

Veja também:
-Por que o primeiro disco dos Ramones virou um clássico?
-Já leu poesia punk?

17.2.10

Queria uma rima pra silêncio
Como não encontrei
Fiquei com
a
paz


Veja também:
-Canção de Amor
-Tem um Drummond no meio do caminho

15.2.10

Maiores nerds das séries de tv

-Tudo sobre séries de tv

Ranking feito com a ajuda da @dabarbara que manja tudo de seriados.

5)Winnie Cooper, "Anos Incríveis".

Estamos num perigoso exemplo em que criador e criatura se fundem para definir posições no ranking. Winnie Cooper era a namorada cdf de Kevin Arnold, vivida por Danica McKellar, que, na vida real, se formaria em matemática na UCLA, escreveria uma porção de livros sobre o assunto e ainda faria uma participação em "The Big Bang Theory". Irresistível abrir a lista com essa musa nerd, né?


4)Ross, "Friends"


O doutor em paleontologia, que ama os dinossauros, fica todo emocionado porque seu amigo conhecido como "Gandalf" está na cidade.(Sim o mago de "O Senhor dos Anéis"- pô, se você não sabia essa, não se considere um nerd) E, pior, "Gandalf" é o amigo malandro de Ross...

3)Milhouse, "Simpsons"




Provavelmente o "maior ícone de nerd clássico" dos desenhos animados, o melhor amigo de Bart é inteligente, apanha na escola e vive apaixonado pela "maior nerd de Springfield": Lisa Simpson. Além dos óculos grossos, o garotinho de cabelo azul também tem outros poderes nerds ao seu lado, como o fato de ser fluente em italiano e adorar histórias em quadrinhos.

2)Seth Cohen, "The O.C."


A coisa vai esquentando em nosso rankig e o nerdômetro quase explode com as credenciais do tímido Seth Cohen: viciado em quadrinhos, videogame, Star Wars e desenhos japoneses. Charmoso, Seth foi o responsável por fazer muita mulher(não só a Summer) considerar a hipótese de pegar um geek. O que pra gente pode ser uma maravilha, mas faz ele perder na classificação geral para:

1)Sheldon, "The Big Bang Theory"


Seria Sheldon a versão em carne e osso de C-3PO de Star Wars? Num seriado onde todos os personagens poderiam estar nesse ranking, Sheldon se destaca por sua extrema antissociabilidade, conhecimentos vastos em História e Psicologia, QI elevado e um doutorado em física. Além de todas essas credenciais de responsa, o cara só aceita "sair com umas meninas" em troca de um par de luvas do Hulk em tamanho real.

Episódio de "The Big Bang Theory" que conta com Danica McKellar(Winnie Cooper) e faz do nosso ranking uma lista cíclica. Nerd, né?

Veja também:
-Mapa interativo da ilha de Lost

13.2.10

Sham 69 - "If The Kids Are United" e "Questions And Answers"

"If The Kids Are United"


Foi com a geração 77 do punk britânico que surgiu também o "street punk" ou "oi! music", cujos pais biológicos são os caras do Sham 69. Jimmy Pursey(vocal), Dave Parsons(guitarra),Rick Goldstein(bateria) e Dave Treganna(baixo) compunham a formação clássica da banda, fundada em Hersham, Surrey, em 1976.

É engraçado ver Jimmy cantando com garotinhos saudáveis em um programa de auditório(acima), enquanto nos shows do Sham, punks e skinheads quebravam o pau. O quarteto encerrou suas atividades em 1980.

Questions and Answers


Veja também:
-Entrevista excrusiva com os Garotos Podres
-The Boys tocando "Living in the City"
-Por que o primeiro disco dos Ramones é um marco?

11.2.10

Animais - Gabriel Gianordoli

Quinta-feira é dia de arte

O capixaba Gabriel Gianordoli desenvolveu uma série de ilustrações de animais em preto e branco em seu Sketchbook e publicou todas no seu Flickr. Selecionamos duas para colocar na seção Clube de Ideias, aqui no Punk Brega.



-Mais diversão e arte

9.2.10

Trotiskista Taciturno - Poesia

-Leia todas as poesias


para o amigo Eleutherius

Ó, Trotiskista Taciturno
Há anos não o vejo
Errante amigo noturno
Sorte na vida lhe desejo

Guerrilheiro urbano e sonhador
Marginal, militante e poeta
Criança esperançosa em topor
Mudar o mundo sua meta

Seja sempre a vida aventura
E mesmo sem tua revolução
Leva a força na tua figura

Arma de amor o coração
Endurece "sin perder la ternura"
Devora o mundo com paixão
Leia também:

6.2.10

Documentários legais sobre rock 'n' roll

A ideia dessa listinha surgiu porque ando interessado em assistir mais coisas legais sobre o velho, sujo e safado rock 'n' roll(depois de terminar a caixa de DVDs "Anthology" dos Beatles) e tenho encontrado poucas listinhas na rede. Talvez, essa ajude quem está começando e quem já estiver jogando no very hard pode deixar dicas de filmes legais ai embaixo nos comentários.

"No Direction Home", de Martin Scorcese. Artista: Bob Dylan
Um dos mais elogiados retratos do poeta-que-eletrificou-o-folk foi filmado pelo diretor de "Taxi Driver" e "Touro Indomável". Foca no período entre 1961 e 1966, do começo acústico do cantor até sua fase "judas", quando aderiu a guitarra.



"Anthology", de Bob Smeaton. Artista: The Beatles
Meio chapa branca, por ter sido produzido pelos Beatles, o documentário reúne Paul, Ringo e George para lembrar o passado, revelar curiosidades e gravar duas músicas novas. Feito originalmente para televisão reúne um impressionante material histórico, inclusive dos tempos em que, no lugar de Ringo, reinava Peter Best.

"End Of The Century", de Jim Fields e Michael Gramaglia. Artista: Ramones.
"1, 2, 3, 4!" Drogas, michê, brigas por causa de mulher: o caos que era a vida dos Ramones em um documentário cru e direto, como o som do quarteto de Nova York.


"Botinada", de Gastão Moreira. Artista: Punk Rock Nacional.
Tiozinhos punks relembram como os 3 acordes chegaram ao Brasil no final dos anos 70, os festivais, as tretas, tudo coberto por imagens históricas da época e coberto pelo rock nervoso que se fazia no subúrbio operário tupiniquim.

Assista ao trailer aqui.



"Hype", de Doug Pray Artista: Bandas grunge
A Seattle prestes a explodir em forma de grunge é mostrada, no documentário de Doug Pray, como um cenário habitada por moleques de camisa xadrez que formariam bandas esquecidas na história e outros moleques de camisa de lenhador que acabariam formando Nirvana, Pearl Jam, Mudhoney e Soundgarden.

"Lóki - Arnaldo Baptista", de Paulo Henrique Fontenelle Artista: Arnaldo Baptista
Produzido pelo Canal Brasil, o premiado longa procura jogar luz sobre a névoa que envolve a carreira do mutante Arnaldo Baptista. Da cabeça do maior grupo de rock brasileiro, passando pela internação em um hospital psiquiátrico -de onde caiu do oitavo andar - a história cheia de reviravoltas do gênio é mostrada até a reunião dos Mutantes originais.

"Guidable - A verdadeira história do Ratos de Porão", de Fernando Rick e Marcelo Apezzato. Artista: Ratos de Porão
Fazendo jus à imagem suja e agressiva da banda de João Gordo, "Guidable" não poupa o espectador de cenas de consumo de drogas, nem poupa o RDP de explicar brigas e tensões que fizeram os caras mudarem diversas vezes de formação.

Assista ao trailer aqui.

Documentários que o "Punk Brega quer ver:
-"Gimme Shelter", sobre os Stones
-"Some Kind of Monster", sobre o Metallica
-"Shine a Light", também sobre os Stones
-"A vida até parece uma festa", sobres os Titãs

E pra quem curte a cena indie brasileira:
- "Música de trabalho"
-"Erga-Te" - Graforréia Xilarmônica

4.2.10

A um passo da porta - Cecília Di Giacomo

Quinta-feira é dia de arte
"Há um passo da porta
E onde foram
Parar os
meus pés?"

-Mais diversão e arte

3.2.10

Black is beautiful

Quando você dá uma busca no Google procurando por "black power" a primeira imagem que aparece é a dessa bela negra de seios nus e um respeitável cabelo afro. Não sei nada sobre a foto, se alguém tiver informações terei prazer em divulgar. Me lembrou a música do Marcos Valle, "Black is Beautiful".

-Veja outras fotos de belas mulheres.

1.2.10

Nelson Triunfo: Entrevista com o pioneiro do Hip Hop

-Rap, a poesia

Entrevista realizada originalmente para o Zine Kaos, em 2004, feita quando o ativista do hip hop, b.boy e cantor, Nelson Triunfo, dançou ao lado da Nação Zumbi, em show no dia do trabalhador, no Sesc-Bauru.



***



1)Qual a importância dos fanzines na cultura hip hop?
Nelson Triunfo
- Ele é importante não só para o hip hop, mas pro rock, pro reggae, pra outras comunidades, outras tribos. Contanto que seja um fanzine que tenha informação e passe a informação correta.

2)O que você acha dessas novas bandas, como Facção Central, que tem uma linguagem mais pesada?

N.T.- Cara, faz parte. Eu particularmente não escuto muito não. Porque eu sou um cara que não gosta da coisa que fala só do pesado, eu já tive vários problemas e isso me lembra algumas coisas que eu não gosto muito. Então eu procuro viver o melhor da vida, eu procuro o lado mais positivo.

3)Qual a diferença do cara que só canta rap e do que atua no movimento hip hop?N.T.- Cada um faz uma coisa. No caso do meu trabalho eu sou muito ligado ao lado educativo, ao lado cultural. Eu me sinto feliz em poder orientar as pessoas, fazer workshops. Isso é o hip hop. Tem outros que são artistas mesmo, que sobem no palco, e só fazem show e gravam cd pra lá e pra cá. Eu não sou contra eles, até porque trabalhar o social não é só querer fazer. Você tem que ter um preparo sobre isso, porque muitas vezes você querer se meter a fazer esse trabalho, sem ter o know-how, sem ter o conhecimento pode até atrapalhar a pessoa, passando a informação errada.

4)Como é que você enxerga a literatura da periferia, que é uma coisa que vem crescendo muito?
N.T.- Isso é muito bom.Como é que nós vamos educar nossos jovens, se o livro não tem a realidade deles? Porque, então, eles vão numa oficina de hip hop por livre e espontânea vontade, mas não vão à aula. As próprias professoras pra eles às vezes são bruxas. E isso é complicado. Você vê, meu filho tem doze anos e ontem nós fizemos um show aqui, (onde) ele foi o cabeça do show todinho. Tudo isso é interessante pra ele. Ele faz o show como se estivesse jogando vídeo game. A primeira vez que eu pus ele no palco eu quase chorei de emoção. Eu digo: “Meu Deus o que eu to fazendo com ele aí. Ele quer fazer isso, mas não tem responsabilidade, será que ele vai errar?” E ele tava orientando a banda como tocar... Aí, eu fui vendo que pra ele aquilo ali era diversão, né cara?

5)Pra encerrar, o que você achou de ter participado do show com a Nação Zumbi?
N.T.- A Nação quando começou, o Chico Science gostava muito de mim. Ele sabia que eu era de Pernambuco e quando ele era moleque eu já fazia som com James Brown, Toni Tornado e todo mundo que vinha aqui. E lá (em Pernambuco) eles são pessoas que lêem muito. Eu era do interior, né? Com 15 anos, eu sabia falar sobre o mundo. Conhecia os mapas, os rios. Eu sempre fui 1o. da classe, não talvez porque eu era o mais inteligente, mas porque eu estudava. Eu era um “papa-conhecimento”, tinha isso pra mim como um desafio. E até hoje eu leio muito.

***
Reportagem Kaótica: Fred Di Giacomo, ECM e Renato Bueno(foto).
01/05/2004


-Todas as entrevistas já postadas neste blog

Related Posts with Thumbnails