30.3.08

Se a sorte do Orkut fosse realista:

"Talvez você não esteja afundando, só esteja renascendo".

26.3.08

Por que os americanos tem armas?



Um fotógrafo saiu pelos Estados Unidos fotografando americanos com suas armas e perguntando por que eles carregam armas.

Clique aqui
e descubra

A origem do logo das Olímpiadas de Pequim

Clique aqui e veja. Vale a pena!

19.3.08

Kristin Davis nua!

-Galeria de Pin Ups



Adoro celebridades que caem na cagada de se deixar fotogrando em pleno ato sexual.
A última que fez isso foi a Kristin Davis, a Charlotte de Sex and the City

Clique aqui pra ver as fotos, mas já aviso: são deprês! HAHAHA

16.3.08

Num estranho lugar, mora meu eu

Numa prisão de carne e osso
Um anatômico poço
Um saco de átomos e pêlos
Difícil descreve-lo
Não há espaço pras minhas asas compridas
Ficam todas minhas extremidades retorcidas
As pessoas que vêem, acham comuns meus grilhões
Estão eles também dentro de sufocantes prisões
Quando ando na rua a claustrofobia me toma
Penso em cair, libertar minha forma
Quando passa o pânico sou outra pessoa
No espelho a carapaça parece ser coisa boa
Sem ar eu acordo, quando consigo dormir
E pergunto porque as asas tem que existir
Preferia ser outro, feliz na prisão
E não ter os vermes chafurdando o coração

Um dia, se ninguém meu salvar,
Tomarei coragem de me libertar...

14.3.08

A saga do apartamento perfeito

Procurar apartamento é um saco. Não gosto da burocracia, não gosto de bater perna pela cidade, odeio depender do(s) outro(s) para ser(em) meu(s) fiadore(s). Pinheiros está cada vez mais caro e raro de achar apartamentos. Mas continua sendo um bairro superbem(ou super-bem?) localizado e simpático.

As coisas só pioram quando a imobiliária entra em jogo, aquele bando de múmias nascidas antes da segunda guerra mundial ter acabado te tratam como se fosse moleque (e não caveira). Ainda mais se você tem brinco e barba como eu.

Chegamos(eu e minha namorada) ontem pra pegar o contrato e o senhor(senhor o caralho: o VÉIO) dono da imobiliária ficou putinho porque dissemos que só íamos poder entregar o contrato assinado na segunda. E que não, não íamos pagar pelos dias em que não vivemos no apartamento...

Tá! Esse texto ficou confuso pacas, mas é que passaram das três da manhã e eu precisava xingar... Depois explico melhor. Mas a primeira frase ainda vale: procurar apartamento é um saco.

9.3.08

Do meu profile:

Na vida tudo passa, inclusive a própria.

O Gabinete do Dr. Caligari: Uma metáfora do totalitarismo



A mente de um louco nas telas de cinema, a consciência sombria traduzida em imagens góticas que tanto simbolizam uma história de terror quanto representam uma crítica ao totalitarismo. "O Gabinete do Dr. Caligari" é um marco do cinema mundial infinitamente resenhado e comentado. Sua importância é indiscutível, foi o primeiro e mais importante filme do chamado expressionismo alemão que reinou entre 1918 e 1928. Antecedeu os clássicos "Nosferatu" de Murnau e "Metrópolis" de Fritz Lang, tornando-se o primeiro sucesso do cinema de horror. Segundo Fritz Lang, no livro "O Século do Cinema" de Glauber Rocha, não existia um movimento expressionista organizado no cinema austríaco/alemão, esse foi apenas um rótulo achado pela imprensa para catalogar aquele cinema primitivo de começo de século. Polêmicas a parte, não se pode negar as semelhanças estéticas entre as obras desses autores e a influência dessa escola de arte no filme de Wiene.

O roteiro é aparentemente simples: Francis, um homem internado em um hospício, fala a um outro, em flashback, de uma série de assassinatos cometidos em uma cidade do interior alemão (Holstewall) a partir da chegada de uma feira itinerante na qual se destaca o Dr. Caligari (Werner Kraus), uma espécie de pai do Zé do Caixão* com sua cartola e sobretudo negros, que controla Cesare, um sonâmbulo (Conrad Veidt) que dorme em um caixão e aparentemente prediz o futuro. Francis havia ido à feira com seu amigo Alan (Hans Heinrich), que tem sua morte prevista por Cesare ao visitar a "cabine" do velho doutor (daí a origem do nome do filme). Após o assassinato de Alan as suspeitas recaem sobre o Dr. Caligari e inicia-se uma luta contra o tempo para impedir novos assassinatos e provar a culpa do doutor, que revela-se alter-ego do chefe do hospício da cidade.

A astúcia do roteiro está no final, que muitos dizem ter sido criado sobre pressão dos produtores.(Se você ainda não viu o filme e não que saber o final, pule essa parte) Antes mesmo de obras como "Sexto Sentido" ou "Os Outros", nas quais o fim muda completamente o sentido da história, Wiene transporta o narrador para o hospício, como um louco, sendo a primeira história um delírio e o Dr. Calegari, na verdade, um bondoso médico.

Uma das marcas que garantiram imortalidade à película de Wiene é o retrato surrealista do universo narrado por Francis, representando os delírios de um doente mental. Os cenários, criados em pedaços de madeira e pano pelos pintores expressionistas Walter Reimann e Walter Rohrig e pelo cenógrafo Hermann Warm (que hoje fazem parte do acervo do Museu do Cinema Henri Langlois, em Paris) são contorcidos, escuros e criam um ambiente de opressão, tal qual as catedrais barrocas. O tempo é desterritorializado, não há menções à época em que se passa o filme, assim como ocorre na maioria das obras expressionistas. A maquiagem é pesada e tudo remete a um mundo confuso, assim como era a Alemanha da pós-guerra, marcada pelos traumas impostos pela derrota na Primeira Grande Guerra, as crises econômicas e a ascendência do nazismo ao poder. O nazismo, inclusive, selou o destino dos dois atores principais: Conrad Veidt fugiu da Alemanha para se tornar um astro nos Estados Unidos (interpretando o nazista em "Casablanca") e Werner Krauss permaneceu na Alemanha para se tornar então o ator principal do filme de propaganda anti-semita "Jud Suss".

O "Gabinete do Dr. Calegari" é um aviso, uma premonição do mal que viria varrer a Europa nas décadas de 30 e 40. Assim como "O Vampiro de Dusseldorf" de Lang, o filme de Wiene expõe os efeitos do autoritarismo, totalitarismo e da forma de influenciar as massas através do hipnotismo. É uma obra crua, de um tempo em que o cinema era mudo, preto e branco e começava a buscar sua linguagem própria. Uma vitória para o diretor que conseguiu transmitir com imagens fortes toda a angústia, medo e opressão vividos na entreguerras. Mal sabia Wiene que diante do horror de Hitler, seu Dr. Calegari poderia estar ao lado de Rapunzel nas histórias de carochinha.

Frederico Di Giacomo Rocha, com a alma em preto e branco
08 de Maio de 2004



Assista o filme aqui:

São Paulo vs Interior



A primeira vez que me senti mal em São Paulo foi quando vim num "bate e volta" fazer a entrevista pro Curso Abril com minha amiga Elis. A gente se perdeu no caminho, pegamos trânsito, o dia estava cinza e nós naquele clima bucólico de despedida da faculdade, em Bauru onde nos adaptamos tão bem. Na volta, a gente ficava ouvindo Juvenar do Karnak(essa música aí do vídeo) e repetindo "to cansado da cidade eu quero ir pro mato". Lembro de comentarmos que o ideal era arrumar um trampo em outra cidade, que em São Paulo não dava pra viver. Acabamos os dois na "capitar".

Sempre me achei um cara urbano, quando morava no interior. Me irritava com o provincianismo, a falta de acesso rápido à cultura, o conservadorismo. Só percebi quanto eu gostava de ser "caipira" quando me mudei pra Sampa. O metrô me da claustrofobia, o cheiro do rio Pinheiros ânsia de vômito, o barulho da Consolação vontade de pular da janela. Entendo quem nasceu aqui e ama isso, o ser humano se adapta a quase tudo. Entendo também que é muito mais legal sair daqui por opção do que nunca ter morado aqui por não ter conseguido a oportunidade. Acho que existem diversas experiêcias que você só vivencia na nossa megalópole cinza. Mas não consigo cogitar a possibilidade de morar aqui a vida todo. Sinto falta da cor no dia-a-dia. Céu azul, sol , vede, estrelas. O preto e branco é tedioso.

Por equanto a gente vai levando, escutando o Karnak pra imaginar que a vida não está acelerada a 120km/h

5.3.08

Homens Brancos Não Sabem Dançar


Já da pra ouvir a música "Homens Brancos não sabem dançar" lá no MySpace do Milhouse
a letra eu fiz num dia que tinha ido a um show de samba-rock no Sesc-Bauru e tomei um pé na bunda. É pra todo mundo que já se deu mal no xaveco por não saber dançar samba-rock, forró, etc.

Tá lá:
http://www.myspace.com/milhouseabanda

Homens brancos não sabem dançar
(Fred Di Giacomo)

Foi numa roda de samba-rock/Que você me deixou
Eu não sabia dançar/ E você me trocou
Por um cara com requebrado/ E eu ali parado.
Marcando o ritmo com os pés/ com os braços cruzados.

(Quem não sabe dançar/ Dança malandro!)

Quem não sabe dançar/Dança, sozinho!
Quem não sabe dançar/ Dança. Sozinho
Quem não sabe dançar/ Dançou.

Related Posts with Thumbnails